UNODC lança Relatório Mundial sobre Drogas 2009 com dados contestados pelo Ministério da Saúde
Notícias com os dados equivocados foram divulgadas pelos principais veículos de comunicação, com destaque. A nota do ministério da saúde contestando os dados foi publicada no mesmo dia do lançamento do relatório, mas não foi noticiado por nenhum meio de comunicação no Brasil.
Entendemos que esses relatórios anuais do UNODC são muito pouco confiáveis, embora em geral sirvam para gerar notícias sensacionalistas com seus dados alarmantes. Não podemos esquecer que na Guerra às Drogas, como em todas as guerras, a primeira baixa é a informação.
24 de junho de 2009 (UNODC) – O Relatório Mundial sobre Drogas 2009, lançado hoje pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mostra que o mercado global de cocaína, opiáceos (ópio, morfina e heroína) e de maconha está estável ou em declínio, enquanto a produção e o uso de drogas sintéticas estão em crescimento nos países em desenvolvimento.
O Brasil aparece com uma taxa de prevalência do HIV de 48% entre essa população. A informação tem como referência artigo publicado pelo Grupo de Referência das Nações Unidas sobre HIV e Uso Injetável de Drogas na revista científica The Lancet em setembro de 2008. No entanto o percentual sobre a prevalência do HIV entre UDI utilizado no artigo não reflete a situação atual do país, pois trata-se de um dado desatualizado, que se refere a situação da epidemia no início da década de 90.
Veja a nota oficial do MS publicado no site da UNODC Brasil.
UNODC e Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde esclarecem:
O Relatório Mundial sobre Drogas lançado oficialmente hoje, 24/06, pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, apresenta, entre outros dados, informações sobre a prevalência do HIV entre usuários de drogas injetáveis. O Brasil aparece com uma taxa de prevalência do HIV de 48% entre essa população. A informação tem como referência artigo publicado pelo Grupo de Referência das Nações Unidas sobre HIV e Uso Injetável de Drogas na revista científica The Lancet em setembro de 2008. No entanto o percentual sobre a prevalência do HIV entre UDI utilizado no artigo não reflete a situação atual do país, pois trata-se de um dado desatualizado, que se refere a situação da epidemia no início da década de 90.
O Ministério da Saúde trabalha oficialmente com a notificação de casos de aids e segundo o boletim epidemiológico de 2008, é possível constatar uma redução de 72,6% dos casos de aids entre a população de usuários de drogas injetáveis no período de 1996 a 2006. O percentual de casos entre a população masculina de UDI em 1996 era de 23,8% e caiu para 8,9% em 2006, entre as mulheres esse percentual passou de 12,6% para 3,3%, respectivamente.
É importante esclarecer ainda que está em andamento pesquisa de prevalência do HIV entre a população de usuários de drogas injetáveis, no âmbito do projeto implementado em parceria pelo Programa Nacional de DST e Aids e o UNODC, o que permitirá o levantamento de dados atualizados.
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC)
Notícias com os dados equivocados foram divulgadas pelos principais veículos de comunicação, com destaque. A nota do ministério da saúde contestando os dados foi publicada no mesmo dia do lançamento do relatório, mas não foi noticiado por nenhum meio de comunicação no Brasil.
Entendemos que esses relatórios anuais do UNODC são muito pouco confiáveis, embora em geral sirvam para gerar notícias sensacionalistas com seus dados alarmantes. Não podemos esquecer que na Guerra às Drogas, como em todas as guerras, a primeira baixa é a informação.
24 de junho de 2009 (UNODC) – O Relatório Mundial sobre Drogas 2009, lançado hoje pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mostra que o mercado global de cocaína, opiáceos (ópio, morfina e heroína) e de maconha está estável ou em declínio, enquanto a produção e o uso de drogas sintéticas estão em crescimento nos países em desenvolvimento.
O Brasil aparece com uma taxa de prevalência do HIV de 48% entre essa população. A informação tem como referência artigo publicado pelo Grupo de Referência das Nações Unidas sobre HIV e Uso Injetável de Drogas na revista científica The Lancet em setembro de 2008. No entanto o percentual sobre a prevalência do HIV entre UDI utilizado no artigo não reflete a situação atual do país, pois trata-se de um dado desatualizado, que se refere a situação da epidemia no início da década de 90.
Veja a nota oficial do MS publicado no site da UNODC Brasil.
UNODC e Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde esclarecem:
O Relatório Mundial sobre Drogas lançado oficialmente hoje, 24/06, pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, apresenta, entre outros dados, informações sobre a prevalência do HIV entre usuários de drogas injetáveis. O Brasil aparece com uma taxa de prevalência do HIV de 48% entre essa população. A informação tem como referência artigo publicado pelo Grupo de Referência das Nações Unidas sobre HIV e Uso Injetável de Drogas na revista científica The Lancet em setembro de 2008. No entanto o percentual sobre a prevalência do HIV entre UDI utilizado no artigo não reflete a situação atual do país, pois trata-se de um dado desatualizado, que se refere a situação da epidemia no início da década de 90.
O Ministério da Saúde trabalha oficialmente com a notificação de casos de aids e segundo o boletim epidemiológico de 2008, é possível constatar uma redução de 72,6% dos casos de aids entre a população de usuários de drogas injetáveis no período de 1996 a 2006. O percentual de casos entre a população masculina de UDI em 1996 era de 23,8% e caiu para 8,9% em 2006, entre as mulheres esse percentual passou de 12,6% para 3,3%, respectivamente.
É importante esclarecer ainda que está em andamento pesquisa de prevalência do HIV entre a população de usuários de drogas injetáveis, no âmbito do projeto implementado em parceria pelo Programa Nacional de DST e Aids e o UNODC, o que permitirá o levantamento de dados atualizados.
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC)
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